segunda-feira, 16 de junho de 2008
Eu não sou mais Eu.
Singela.
Singela e bonita. Oh! Quão bonita é. Delicio-me a perscrutá-la com os olhos.
O seu sorriso fino (Abrir parêntesis… do Lat. fine, acabado, perfeito… Fechar parêntesis).
Errata: O seu sorriso perfeito.
Os seus olhos aguçados exalam primor. Ela, toda ela… sublime.
Eu choro. Eu esmoreço. Porque Eu, Eu não a posso dizer amar.
Não me é permitido.
Eu não posso abrir o meu coração, Eu não posso mostrar a grandeza do que sinto.
Eu torno-me excêntrico (Outro parêntesis… do Lat. ex + centro, que se desvia do centro). Eu fujo ao que sou, ao que sinto.
Não posso nem dizer o efeito que esta bela mulher tem em mim.
Traduzir-me, agora, por palavras faria desabar o meu mundo. Faria desabar muitas coisas em meu redor.
Tenho que me suster, firme e hirto. Sem poder exteriorizar-me como tanto gosto.
Sem poder escrever.
Não posso também redigir o que quer que seja sobre ela, isso levar-me-ia a, ainda que com subtileza, escrever sobre o que sinto.
E isso não, isso não é possível.
Assim, eu não sou mais eu. E, assim, eu estou ausente de mim, estou numa batalha com os meus demónios interiores.
Eles. São eles que me delimitam.
Vou ter de fazer uma escolha.
Qualquer que seja, perderei um pouco de mim.
Agora, um outro assunto.
Eu disse Adeus. Sim, querida Carla, talvez devesse ter dito “Até já!”.
Este projecto é já um pedaço de mim. E, através dele, abriram-se portas e janelas no meu horizonte.
Através dele, duma forma mais ténue, foi-me permitido sentir orgulho de mim.
Por isso não consigo afastar-me por muito tempo. É mais forte do que Eu.
A quem me quis um regresso, obrigado.
Reflexos di Luna, tal como disse, estou aqui.
Agora o blog tem um mail. Quem sabe alguém quererá partilhar algo. A pedido, traduzirei por palavras minhas e darei a conhecer ao mundo.
Nesse caso, criarei mais um Blog.
Até já!
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