quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Aniversário... o último.




Um ano. Completa hoje um ano este meu projecto. Este blog.
Mudei durante este tempo. E muito.
Neste espaço deixei pequenos pedaços de mim. (re)Leio-me e não me vejo.
Pouco, muito pouco faz sentido, do que está aqui perdido.

Não é esse o motivo pela qual encerro este espaço. Apenas chegou a altura de mudar de ares. Há muito que o blog serviu o propósito pela qual foi criado. Perpetuei a sua existência por mero prazer.

Talvez volte, mas num outro espaço.

Foi um prazer leitor.

Até mais.


PS: Tenho uma nova morada. Paranóias de um Esquizofrénico. Apenas eu nessa morada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Amo-te incondicionalmente







Isto é aço. Imutável por mãos humanas. E ainda assim arranjou-se maneira de o trabalhar. Isto é uma baleia azul à escala de 1:1 que se encontra à porta do museu da ciência em Tokyo.
(...)
Minha pequena, meu amor. É possível trabalhar tudo e moldar à nossa vontade. O destino, esse que todos veneram e temem. Não vale a pena perguntar porquê, mas no passado esse cabrão omnipotente pregou-nos uma rasteira.
Anos passados... e voltamos a juntar-nos, volto a sentir e a viver o auge da alegria. Volto a ser eu... livre. E, novamente, volta aquele nosso demónio para nos assombrar. E chega uma nova rasteira que nos propõe, sem que possamos recusar, uma nova distância.
E eu, pelo bem que me fazes sentir e pela força que me dás, proponho-me a moldar o destino. Desde que isso respeite a tua vontade...
Proponho-nos sobreviver à distância com visitas ocasionais e lutar. Por novos tempos como estes que temos tido. Mas que durem muito mais tempo.

Vai ser uma tarefa herculeana. Mas por momentos destes ao teu lado... venham as minhas 12 tarefas.

Venha o que vier, dê no que der. Irei para todo sempre guardar os últimos tempos manuscritos no meu peito.
Momentos perfeitos.

(...)

Já deixei neste blog palavras sobre inúmeras mulheres.
E disse, algures pelo meio, que estava cansado de encontrar-te em mil pedaços. A ti, minha pequena.
Essas mulheres que despertavam em mim uma qualquer paixão não passavam de, todas juntas, um pequeno puzzle de ti.

Voltei a achar-te. No mesmo ser corpóreo.
Amo-te incondicionalmente. Até ao fim da minha existência.

Um beijo grande. Um abraço ainda maior.