terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Fernando Pessoa. Será mesmo?



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?Guardo todas, um dia vou construir um castelo."

Fernando Pessoa. Será mesmo?


O português de gema e grande pensador não é autor deste texto. Este texto é, na verdade, da autoria de duas pessoas diferentes. Uma maneira de colocar essa pergunta é pedir a um amante Pessoano que leia o texto com atenção. Este dir-lhe-à que é estranho e que nada tem a ver com Pessoa. A começar pelo uso do brasileirismo. "Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história."

Quando li este texto pela primeira vez fiquei intrigado. Como poderia a pessoa através da qual acedi a este texto, um amante de Pessoa, não ter sequer ideia do nome da obra onde deveria vir esse texto? Investiguei e parece que realmente esse texto não pertence a Pessoa.

Aqui está o resultado.

Lamento ser eu a trazer a noticia, mas achei que o devia fazer.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Eternamente no teu banco de jardim



Voluptuosos troncos erguem-se aos céus e rasgam-no com os seus longos ramos. O vento discute com as folhas e faz passar uma bela melodia.
Estou num banco de jardim. Sentado bem na ponta vejo-te, na outra ponta do banco, mas não te chego, tu não deixas. E também não deixas que eu me vá para o pé de ti. Folhas caem entre nós numa dança deslumbrante. E mais folhas fogem aos compridos braços das árvores.

Esta é a minha visão de nós. Um em cada ponta do banco do jardim. Tão perto, mas tão longe. E as folhas que vão caindo dificultam-me a vista, tal como a ti.
Ainda assim, não desisto e permaneço.

Eternamente no teu banco de jardim. Quando quiseres, senta-te a meu lado.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Hoje é um daqueles dias



O ribombar das ondas. O uivar do vento. A noite como breu que me leva para outro mundo.
As ondas são musica, o vento afaga as minhas lágrimas. A noite é a minha mais clara luz.
Um sorriso explode-me no peito, mas morre antes de atingir o apogeu.
Morcegos fazem bailados sem fim até já mais não os ver. Folhas resmungam, ramos agridem-se. Eu choro...
Sem razão;
Sem causa;
Sem pretexto;
Sem motivo;
Sem fundamento;
Sem desculpa;
Sem ti... velha alegria que vivias no meu peito. Velho amor que me habitava a alma. Fugiste tão repentinamente porquê? Assustaste-te? Sem ti não sou metade de mim. E sem ser metade de mim por certo não encontrarei a outra metade.

Hoje é um daqueles dias em que gostava de não existir.
Hoje é um daqueles dias em que gostava de conseguir amar com tudo o que posso.
Hoje é um daqueles dias em que gostava de ser uma fénix, para poder morrer e nascer de novo.... enamorado.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Tenho saudades da cama



Comprei uma máquina fotográfica. Hoje saí de casa com o intuito de ir levantar um bilhete duplo ao Rivoli, decidi levar a minha nova maquinita e tirar umas fotos.


18.00h comprado o bilhete, estava na baixa tripeira a tirar fotos.
18.45h estava a jantar no MCDonald's.
20.30h estava no Viso a convencer um amigo a vir tomar um copo à ribeira.
23.00h estava na ribeira a beber super bock e a comer amendoins.
02.00h estava a comer pizza e alguns minutos depois, a tirar fotos.
02.50h estava na Praça da Liberdade a tirar fotos e encontro um amigo que não via havia 3 meses.
03.30h estava num novo bar a beber um copo (e a comer amendoins) com o tal amigo e com outras pessoas que não via desde o passado Março.
06.00h estava à porta do café Bom Dia à espera de poder tomar o pequeno almoço.
08.50h saímos do café e vamos à procura de um outro com bilhar.
10.23h achado o tal café, vim à net escrever o meu dia em cheio.

Tenho saudades da cama...