quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Eternamente no teu banco de jardim
Voluptuosos troncos erguem-se aos céus e rasgam-no com os seus longos ramos. O vento discute com as folhas e faz passar uma bela melodia.
Estou num banco de jardim. Sentado bem na ponta vejo-te, na outra ponta do banco, mas não te chego, tu não deixas. E também não deixas que eu me vá para o pé de ti. Folhas caem entre nós numa dança deslumbrante. E mais folhas fogem aos compridos braços das árvores.
Esta é a minha visão de nós. Um em cada ponta do banco do jardim. Tão perto, mas tão longe. E as folhas que vão caindo dificultam-me a vista, tal como a ti.
Ainda assim, não desisto e permaneço.
Eternamente no teu banco de jardim. Quando quiseres, senta-te a meu lado.
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Lindo, mas um pouco triste! ;)
ResponderEliminarObrigada pelo comentário, eu tambem já tive que desistir de algumas amizades, por na verdade não o eram da outra parte e apenas da minha, sei o que isso é
Beijo*
Pelo menos ela sabe onde tu estás!
ResponderEliminarAs folhas deixarão de cair
O vento deixará de soprar
E terás em ti o mundo inteiro!
Beijinhos
Que bonito. Um dia quando menos esperar ela estara a tua lado. e juntos ouviram a melodia do vento e das folhas...juntos para sempre.
ResponderEliminarGostei.
Bj