segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Porventura entediante.



Um caminho. Esqueci o seu começo e desconheço onde finda.
Uma rua. Um beco. Uma avenida infindável. Uma eterna rotunda.
Felicidade. Nunca sabemos o seu desvio. E nunca sabemos onde podemos voltar a "entrar".
Pela minha boa fortuna caminho nela instintivamente. Mas vou fazendo os meus próprios buracos, onde tropeço em seguida.

Não sei como os faço e não sei como evitar. Disseram que sou ridículo. Concordo plenamente.
Disseram que não tenho motivos para ser como sou. Para ser um triste, como ouvi. Não! Não tenho! Mas terei tudo para não o ser?

A definição de toda e qualquer coisa varia. Até o sentido das palavras varia. Este último terá um pouco a ver com a entoação dada.
Tudo é volátil. Eu sou volátil! Há quem diga que sou dinâmico. Mas são coisas completamente diferentes. Ok! Eu acho que são diferentes. Mas também sou eu que estou a falar! (escrever)
Não sou? Serei? (...)

Eu sou volátil. E na minha labilidade que se verifica mormente no humor vou partindo o coração.
O meu juntamente com o dos outros. E o coração não é um puzzle, não podemos simplesmente voltar a montar.
Tenho atitudes que não são minhas! Não são? Serão?

Exprimo opiniões que parecem ser de outrem. Serão mesmo de outrem? Ou são as minhas mais recônditas ideologias?

Tudo isto com o virar do vento.
Imaginem-me numa esquina onde, de cada lado, corre uma tempestade de vento. Sempre que sopra o mesmo, parecendo a fúria de Deus a revelar-se, eu mudo! Mudo uma e outra vez. E novamente. Assim sucessivamente até voltar ao que sou e novamente mudar. Sou eu todos esses ventos?

Procuro resposta para a eterna pergunta. Qual a essência da vida?
Caio em cada letra da mesma pois a minha perspectiva muda (mais uma vez)com o vento.

Não posso fugir? Serei eu a fugir? Pode ser apenas um dos ventos a desvanecer-se. Sendo assim, se eu fugir muitas vezes ficarei apenas eu.

Porventura entediante.


Bem, fujo!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Shakespeare, William



Encontrei estas palavras ao acaso por intermediário da minha querida irmã.
São palavras de Shakespeare. Palavras que valem a pena ler. Palavras que nos levam a reflectir. Aqui ficam...



Depois de algum tempo tu aprendes a diferença,
A subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E tu aprendes que amar não significa apoiares-te,
E que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos
E presentes não são promessas.

E começas a aceitar as tuas derrotas
Com a cabeça erguida e olhos adiante,
Com a graça de um adulto
E não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje,
Porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair no meio do vão.
Depois de um tempo tu aprendes
Que o sol queima se ficares exposto por muito tempo.

E aprendes que não importa o quanto tu te importes,
Algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa,
Ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança
E apenas segundos para destruí-la,
E que tu podes fazer coisas num instante,
Das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que as verdadeiras amizades
Continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida,
Mas quem tu tens na vida.
E que bons amigos são a família
Que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos
Se compreendemos que os amigos mudam,
Percebes que o teu melhor amigo e tu
Podem fazer qualquer coisa, ou nada,
E terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas
Com quem tu mais te importas na vida
São-te tomadas muito depressa,
Por isso sempre devemos deixar
As pessoas que amamos com palavras amorosas,
Pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que as circunstâncias e os ambientes
Têm influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros,
Mas com o melhor que podes ser.
Descobres que levas muito tempo
Para te tornares na pessoa que queres ser,
E que o tempo é curto.

Aprendes que não importa aonde já chegaste,
Mas para onde estás a ir.
Mas se tu não sabes para onde estás a ir,
Qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas as tuas acções
Ou elas te controlarão,
E que ser flexível não significa
Ser fraco ou não ter personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
Existem sempre dois lados.

Aprendes que heróis são pessoas
Que fizeram o que era necessário fazer,
Enfrentando as consequências.
Aprendes que a paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes
A pessoa que tu esperas que te chute quando tu cais
É uma das poucas que te ajuda a levantar.
Aprendes que maturidade tem mais a ver
Com os tipos de experiência que tiveste
E o que tu aprendeste com elas
Do que com quantos aniversários já celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti
Do que tu supunhas.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança
Que os sonhos são uma parvoíce,
Poucas coisas são tão humilhantes
E seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva
Tens o direito de estar com raiva,
Mas isso não te dá o direito de seres cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama
Da forma que tu queres que te ame,
Não significa que esse alguém
Não te ame com tudo o que pode,
Pois existem pessoas que nos amam,
Mas simplesmente não sabem
Como demonstrar ou viver isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente
Ser perdoado por alguém,
Algumas vezes tu tens que aprender
A perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas,
Tu serás em algum momento condenado.
Aprendes que não importa
Em quantos pedaços o teu coração foi partido,
O mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo
Que possa voltar para trás,
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma,
Ao invés de esperares que alguém te traga... flores.

E tu aprendes que realmente podes suportar...
Que realmente és forte,
E que podes ir muito mais longe
Mesmo depois de pensares que não podes mais.
E que realmente a vida tem valor
E que tu tens valor diante da vida!
As nossas dúvidas são traidoras
E fazem-nos perder
O bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o medo de o tentar...

Duas paixões e uma agonia.



Hoje decidi mostrar as minhas primeiras palavras enquanto alienado mental.
Deixo aqui portanto o primeiro aglomerado de palavras que criei versificadas. Deixo também as palavras escritas a um amor diferente. A um amor que confundi com um outro amor. Um amor chamado amizade. No final, e para concluir, deixarei as últimas palavras versificadas que escrevi. Até hoje não voltei a escrever em verso. Prosa é sem sombra de dúvida a minha paixão.


Com as próximas palavras deixo também um pouco de mim. Um pouco do meu passado. Duas paixões e uma agonia. Três poemas.


(Sem Título)

Quando te disse o meu nome
Pensei que me querias conhecer
Afinal o que querias
Era ver-me morrer

Não morrer literalmente
Mas não mais querer viver
Sofro e morro lentamente
Com medo de te perder

Sei que nunca me amaste
Pelo menos julgo eu
Gostava que por mim sentisses
O que por ti sinto eu

Eu não devia ter medo,
Medo de te perder
Pois eu estou consciente
Que nunca te irei ter

Ter-te, era um sonho.
Que me amasses, uma ilusão.
Nunca conseguirei tirar-te
Do meu morto coração.



Renunciar do amor.

Caminho sem sentido,
Procurando a saída
Sem medo, destemido,
Fujo à dor desta ferida...

...deste amor desmedido
Que enclausura a minha vida,
Que me faz ser um fingido
P’ra te manter como amiga

Uma amizade perfeita,
Que dura p’ra todo o sempre
Ou um efémero amor?

Escolhi, e desta feita,
Amigos eternamente...
E talvez um dia esqueça a dor!



Doloroso Acordar

Um sentimento novo,
Uma nova confusão…
Vem-me deixando choroso
Este sair da ilusão

Não é ódio!
E amor não é com certeza.
É um misto destes dois
Que trato com delicadeza…

Ao devoto amigo,
Meu amor lhe dedicava,
Fiquei de coração sentido,
Nesta nova temporada

Um acordar diferente
Me trouxe um novo olhar
Em mim incendiou um ódio
Que me faz esquecer de amar!

A este sentimento novo,
A esta nova confusão…
(Estando bastante medroso)
Prefiro a ilusão!


Au revoir!

A perfeição é um tédio!

(Velhas Palavras)


Quero partir p’ra bem longe!
Fugir de tudo o que me rodeia.
Aqui tudo é belo!
Desde o Génesis ao Apocalipse,
Desde o nascer ao por-do-sol...
Desde a calma "chuva de molha tolos",
Às tremendas tempestades...
Desde o inocente fogo num isqueiro,
À lava emergente dum vulcão...
De tudo aqui presente resulta uma tamanha beleza
Que ultrapassa a perfeição.
Aqui todos amam,
Todos são felizes.
Todos de maneiras diferentes,
Mas todos o são!
Aqui...
Tudo é perfeito.
Mas...
Note-se que esta sublime formosura
Constitui, por si só, o maior defeito.
Pois se a totalidade for perfeita...
Como fazer comparações???
Como podemos admirar a beleza de algo
Se tudo é perfeito?
Como poderia dizer que estou saudoso
Se, sendo tudo perfeito,
Te teria, por associação, do meu lado??
Como dizer que és a mais bela
Se todas seriam perfeitas como tu??
Nunca discutiríamos...
Mas também nunca iríamos ter
Aqueles carinhos pós arrufo.
O meu objectivo é
Fazer ver àqueles
Que se queixam da vida
E que desejam que tudo seja perfeito
Que a perfeição é um tédio...
É de todos o maior defeito!

Não queiras o perfeito, leitor. Contenta-te pelo que tens. Vai à luta se não te chegar ainda. Não julgues que não podes estar triste só porque há pessoas numa pior situação que tu. Sim, há! Mas isso não te invalida.
Luta por tudo o quanto quiseres. Luta pela perfeição porquanto esta é uma quimera. Ao atingir um objectivo, criamos instintivamente outro. Ao alcançar a perfeição, mudamos automaticamente a nossa definição da mesma. Perdendo-a novamente. Luta pela tua utopia. Luta pela perfeição! Mas cuidado, não te iludas! Ou cansar-te-às.

Assim me despeço.
Até breve caro leitor.

Um Natal novo está à porta!



O tempo passa. E um novo Natal está à porta!
Com ele vem uma revolta que cresce dentro de mim. Como todos sabem o Natal é uma festa Católica que comemora o nascimento do seu Messias. Sim! Católica! A igreja ortodoxa comemora o Natal a dia 7 de Janeiro. A Católica é que é a dia 25 de Dezembro. Por isso acho que está correcto dizer que é uma festa Católica, mesmo sabendo que seria mais correcto referir-me ao dia em causa como uma festa Cristã.

No "Natal" (posteriormente perceberão o porquê das aspas) a família reúne-se, fazem a jantarada, a troca de prendas, comem umas 'lambetas', dão duas de letra.
Enfim, um dia como há poucos. Afinal, se virmos bem, não é todos os dias que a família se pode reunir toda à volta da mesa da sala de jantar a partilhar os episódios mais cómicos do ano que quase finda ou a discutir as últimas controvérsias do mundo dos media.

O Natal (agora sim, sem aspas) é a tal comemoração, que quase todos se esquecem, do nascimento do menino Jesus. Aquele menino que, tornado homem, realizou 35 milagres, segundo reza a lenda. Aquele menino que foi negado 3 vezes pelo seu escolhido apóstolo Simão Pedro que viria a ser o primeiro Bispo de Roma. O termo Papa só começou a ser aplicado alguns séculos mais tarde, mas hoje é considerado como o primeiro Papa da Igreja Católica e seu fundador. Um pouco anacrónico, não?

Isto é o Natal. Aquilo que 90% ou talvez mais da sociedade hoje em dia faz não é celebrar o nascimento de Cristo. É sim uma tradição familiar que tem raízes num passado anterior ao nascimento dos presentes e ausentes, mas cujo sentido mudou.
Já para não falar no uso da árvore artificial iluminada com inúmeros objectos funcionantes a electricidade, coisa considerada impensável no dia original do seu nascimento.
Não faz sentido.

Eu pergunto-me porque é que, não sendo católicos, insistem em chamar essa pequena tradição familiar de Natal. Força do hábito?
Mais me espanta ainda que seja apenas nesse dia, 24 de Dezembro pela noitinha, que todos decidem juntar-se. Famílias que muito provavelmente não o fazem mais que essa vez no ano quando o mesmo tem usualmente 365 dias!

Deixa-me triste que as pessoas apenas se dediquem com semelhante veemência à família nesse feriado religioso que para eles não faz sentido.

Duas comemorações. Natal e união familiar. Apenas coincidem no dia, como tal não deviriam ser chamadas pelo mesmo nome. Alias, não me revoltaria se nem nome lhe dessem, pois uma tradição familiar não tem nome. Revolta-me que insistam em dizer que essa sua tradição é a essência Natalícia.


Retiro-me. Até mais!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Um episódio nada usual



Viva! Caro leitor, hoje te escrevo com uma felicidade que há muito não sentia.
Nada mudou, apenas relembrei um pouco o passado. Um passado mais antigo que todos os meus tormentos. Um passado que gostava de reviver.

O meu dia começou bem. Uma simples mensagem de bom dia de alguém que me ama mais que eu a ela. Animou-me. É tão bom ser amado. Só lamento não conseguir responder com a mesma moeda.

Estou a trabalhar. Numa das coisas que sempre sonhei. Sim, uma das.
O meu maior sonho era ser astrónomo. Nunca tentei sequer! Se eu concretizasse o meu maior sonho que me restaria para dar força? Nah! Deixem-me sonhar!

Perto do fim do dia tudo desabou! O meu patrão é o racismo em pessoa. E eu, logicamente, tenho que ouvir e calar.
"Selvagens" parece ser uma palavra bastante comum para ele.
Enfim, estou feliz demais para me preocupar.

Um episódio nada usual;

No caminho para casa caiu sobre os meus olhos um pesado sono. Estava no metro quando adormeci. Eu saio na última paragem e são 40 minutos de viagem. Achei que não me devia preocupar. Deixei-me levar. Deixei-me embrenhar no sonho eminente.
Tudo vazio, não há paredes, não há mobília, não há chão ou tecto. Apenas Vazio.
Ao longe consigo distinguir um vulto. Um vulto feminino que caminha para mim.
Sinto o coração acelerar com cada passo desse desconhecido ser. Em contra luz distingo a sua forma. As suas curvas. A sua perfeição.
Chega-se a mim, beija-me e leva-me para o mais profundo sonho.

Erro crasso!

O metro pode sempre ir para a recolha!
Acordei com um leve toque no ombro. O metro tinha ido e estava de volta à estação. As pessoas entravam. Um simpático rapaz acordou-me.
Confuso, tentei subir pelas escadas rolantes que apenas desciam.

Foi um episódio com uma certa piada. Ri-me de mais com ele.
Queria partilhá-lo.

No caminho para casa, já um pouco longe da estação, encontrei uma velha amizade. A passada amizade que adoraria reviver como miudinho inocente que nada sabe e que nada quer saber.
Era tão bom ser criança! É a única coisa que a vida deixa saudades, creio.
Tudo o mais passa à história se nos distrairmos.

Bem, retiro-me.
Gostei deste tempo que me dedicaste leitor, até breve.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Labilidade de Humor!



Vais ler isto? Não tens nada mais interessante para fazer? Já que tens tanto tempo livre podias dedicar-te a um qualquer serviço comunitário!
Aviso desde já que é entediante esta leitura! São as palavras de um ser instável que não se compreende a si mesmo. São as MINHAS palavras!

Labilidade de Humor!
O pão nosso de cada dia ao longo de quase 3 anos. Começa a cansar!
Estava contente e agora apenas quero morrer!
Tão diferente e tão comum.
Tão estranho.

Penso como escrevo, sinto o que escrevo. Mas, por vezes, sinto de uma outra forma. Penso de uma outra forma.
Julgo outrem segundo os meus valores. Estou neste momento a racionalizar segundo esses valores, mas a quebra-los no peito! Não sinto o que penso! Embora o que penso seja o correcto!
Quem sou eu?
O que sou eu? O sentir ou o racionalizar?
Ou ambos? O que certamente fará de mim maluco.

Gostava de compreender o que me faz perder a vontade de esbracejar e voltar ao mar de rosas. Gostava de compreender o que me faz sair do mar de rosas. Gostava de compreender. Apenas isso!

Lembram-se do Homem comum? Eu penso e sinto como ele por vezes.
Se se perguntam qual o problema visto ser esse o meu desejo.
É que não deixo de saber o que sei. Não deixo de saber que há algo mais. Algo mais importante.

Estou confuso. E este foi o meu sincero desabafo.

Sem mais delongas te deixo leitor, até mais!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Quero apenas um eterno crepúsculo.



Frio! Está frio!
E com o descer da temperatura desce o meu humor. Por muito incrível que possa parecer!
Estou cansado de caminhar no escuro e procurar a minha luz. Agora quero apenas um eterno crepúsculo.
Tudo o que é bom tem fim. Tudo o que é mau tem fim.
Resta-nos a nós decidir se vale a pena esperar pela nova temporada!

O problema é que eu não consigo decidir. Sinto uma coisa, racionalizo outra.
Bem hajas confusão que, pelo desconhecido, me dás na curiosidade a força que preciso.

Neste momento em que escrevo estou a irradiar de confusão. Encontrei a rapariga do sonho no almoço mas sob a forma de palavras.
Não a conheço.
Não a vi.
Apenas ouvi a sua voz e li as suas palavras afectivas.

Rouba-me toda a atenção para ela. Sem eu compreender como.
Como faz ela isto?
Domínio? Talvez não seja a palavra certa, mas é um bom exemplo.
Inunda-me de contagiosos sorrisos com um simples bom dia!
Torna os meus sonhos arte com uma mensagem de boa noite.
Sonho encontrá-la!
Pouco me importa como se parece. Apenas quero que venha para o pé de mim e traga aquela lanterna que tem na mão para iluminar o meu caminho.

Vou sorrir de soslaio a esta felicidade que me ataca de repente e mante-la por perto o mais que conseguir.
Talvez seja este o meu crepúsculo. Pena que as leis da vida não lhe permitam eternidade.

Sim, vale a pena viver. Pelo menos na nossa hora saberemos aquilo que teríamos perdido.


Até um dia caro leitor.