terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Quero apenas um eterno crepúsculo.



Frio! Está frio!
E com o descer da temperatura desce o meu humor. Por muito incrível que possa parecer!
Estou cansado de caminhar no escuro e procurar a minha luz. Agora quero apenas um eterno crepúsculo.
Tudo o que é bom tem fim. Tudo o que é mau tem fim.
Resta-nos a nós decidir se vale a pena esperar pela nova temporada!

O problema é que eu não consigo decidir. Sinto uma coisa, racionalizo outra.
Bem hajas confusão que, pelo desconhecido, me dás na curiosidade a força que preciso.

Neste momento em que escrevo estou a irradiar de confusão. Encontrei a rapariga do sonho no almoço mas sob a forma de palavras.
Não a conheço.
Não a vi.
Apenas ouvi a sua voz e li as suas palavras afectivas.

Rouba-me toda a atenção para ela. Sem eu compreender como.
Como faz ela isto?
Domínio? Talvez não seja a palavra certa, mas é um bom exemplo.
Inunda-me de contagiosos sorrisos com um simples bom dia!
Torna os meus sonhos arte com uma mensagem de boa noite.
Sonho encontrá-la!
Pouco me importa como se parece. Apenas quero que venha para o pé de mim e traga aquela lanterna que tem na mão para iluminar o meu caminho.

Vou sorrir de soslaio a esta felicidade que me ataca de repente e mante-la por perto o mais que conseguir.
Talvez seja este o meu crepúsculo. Pena que as leis da vida não lhe permitam eternidade.

Sim, vale a pena viver. Pelo menos na nossa hora saberemos aquilo que teríamos perdido.


Até um dia caro leitor.

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