sábado, 15 de dezembro de 2007

Duas paixões e uma agonia.



Hoje decidi mostrar as minhas primeiras palavras enquanto alienado mental.
Deixo aqui portanto o primeiro aglomerado de palavras que criei versificadas. Deixo também as palavras escritas a um amor diferente. A um amor que confundi com um outro amor. Um amor chamado amizade. No final, e para concluir, deixarei as últimas palavras versificadas que escrevi. Até hoje não voltei a escrever em verso. Prosa é sem sombra de dúvida a minha paixão.


Com as próximas palavras deixo também um pouco de mim. Um pouco do meu passado. Duas paixões e uma agonia. Três poemas.


(Sem Título)

Quando te disse o meu nome
Pensei que me querias conhecer
Afinal o que querias
Era ver-me morrer

Não morrer literalmente
Mas não mais querer viver
Sofro e morro lentamente
Com medo de te perder

Sei que nunca me amaste
Pelo menos julgo eu
Gostava que por mim sentisses
O que por ti sinto eu

Eu não devia ter medo,
Medo de te perder
Pois eu estou consciente
Que nunca te irei ter

Ter-te, era um sonho.
Que me amasses, uma ilusão.
Nunca conseguirei tirar-te
Do meu morto coração.



Renunciar do amor.

Caminho sem sentido,
Procurando a saída
Sem medo, destemido,
Fujo à dor desta ferida...

...deste amor desmedido
Que enclausura a minha vida,
Que me faz ser um fingido
P’ra te manter como amiga

Uma amizade perfeita,
Que dura p’ra todo o sempre
Ou um efémero amor?

Escolhi, e desta feita,
Amigos eternamente...
E talvez um dia esqueça a dor!



Doloroso Acordar

Um sentimento novo,
Uma nova confusão…
Vem-me deixando choroso
Este sair da ilusão

Não é ódio!
E amor não é com certeza.
É um misto destes dois
Que trato com delicadeza…

Ao devoto amigo,
Meu amor lhe dedicava,
Fiquei de coração sentido,
Nesta nova temporada

Um acordar diferente
Me trouxe um novo olhar
Em mim incendiou um ódio
Que me faz esquecer de amar!

A este sentimento novo,
A esta nova confusão…
(Estando bastante medroso)
Prefiro a ilusão!


Au revoir!

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