terça-feira, 3 de junho de 2008
Adeus.
Eu faço o tempo parar por instantes e fecho os olhos.
Decoro tudo o que sinto e moldo para que fique coeso, depois traduzo por palavras.
Sai sempre a mesma coisa.
Dou voltas e voltas a mim sem conseguir mudar o que flui às minhas mãos. Eu tornei-me monótono no sentir.
Vou desaparecer, tentar aprender a sentir de novo algo além do ódio, da inveja, da raiva e do rancor.
Vou tentar de novo aprender a viver, aprender a amar sem depender.
Talvez volte, talvez não. Ou talvez volte num outro lugar, num outro mundo.
Quanto a mim, Carlos Barbosa, despeço-me. A minha existência tornou-se imprópria.
Servi o propósito para a qual nasci, de certa forma. É, portanto, altura do meu adeus.
Se voltarei? Talvez num dia de muito Sol e, com certeza, num outro mundo.
A quem me leu, um obrigado.
A quem me soube nas palavras, eu não sou mais eu.
Adeus.
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adeus? ou até breve?
ResponderEliminarbom fim de semana
Não vás...
ResponderEliminarAs tuas palavras são já como o pão nosso de cada dia. Eu preciso de as ler para saber que nao sou a unica a sentir o mesmo.
Até já.
Agora que te tínhamos descoberto...
ResponderEliminarOlá Carlos.
ResponderEliminarRecebi o teu comentário que agradeço.
Fiquei melhor por saber que estás de volta.
Aparece, conversamos um bocado. Todos temos problemas lixados, uns mais que outros. Temos ouvidos de ouro e normalmente ligamos o cérebro antes de falar...
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Vem aí o verão, diverte-te.