terça-feira, 6 de novembro de 2007

A minha primeira vez....



"Paco Só é o meu nome.
Filho de António Ninha e Mariana Naça, o meu nome não poderia ser Paco Ninha nem Paco Naça... teve que ficar Paco Só."

'O homem que mordeu o gato.' de Rui Fialho

É uma leitura interessante e com certeza hilariante. Mas não é disso que vos venho falar! Pelo menos, não hoje.

Começando por introduzir a minha (ilustre, mas ignóbil) pessoa. Sou de nome Carlos Barbosa, nascido a 28 de Abril de 1982. Poderia descrever-vos sumariamente a minha vida, mas se é chata para mim, não sei o que será para vocês. Para além disso, não estou aqui para vos falar da minha vida isenta de qualquer sentido, mas sim das coisas que passam pela cabeça d'um ser demente.

Não me apraz dizer que sou demente, agrada-me mais pensar que sou apenas um ser com uma alienação mental com modificação profunda da personalidade.

Esta é a minha primeira vez nesta coisa que chamam de blog. Tentarei ser objectivo quando falar sobre algo ou alguém, mas nenhum Homem fala de si mesmo imparcialmente ou, neste caso, do que lhe passa pela cabeça.

Bem, deixando-me de rodeios, entro já a matar!

Será que vale a pena?
Esta é a pergunta que faço a mim mesmo todos os dias (creio que tenho demasiado tempo para pensar). Todos sabemos que a vida é feita de desilusões, de estalos na cara. Tenho um amigo que tem uma teoria muito interessante. "A vida é como um mar de rosas, enquanto caminhas no topo é macia e confortável. Mas assim que vais abaixo picas-te, magoas-te. Só resta esbracejar e voltar para o mar de rosas!".


Agora digo eu, que ser estúpido é o homem que mesmo conhecendo o risco, caminha num "piso" instável? Qual o prazer?

A minha vivência e a minha educação fez de mim o que sou. Se alguém tiver exactamente a mesma vivência, a mesma educação, os mesmos princípios, etc. tudo igual, então será como eu. Será um eu com um corpo diferente se assim quiserem dizer. Então todos somos capazes de fazer a mesma coisa, nenhum de nós é indispensável. Sei que dirão que ninguém é dispensável, pois todos somos diferentes. Mas o que eu quero dizer é que a particularidade que reside em nós poderia residir numa outra qualquer pessoa. Então o que andamos nós aqui a fazer? Somos apenas mais um? Não me agrada....

Fui educado que devemos estudar para sermos alguém na vida, pergunto-me qual o propósito. O objectivo é sermos alguém, ok! Entendido! Mas porquê?! Se qualquer um é capaz de fazer o mesmo que nós porque haveremos nós de fazê-lo? Porque não desistir?

Essa é a minha pergunta e são escassas as mentes que me dão respostas satisfatórias, todos os outros usam como fonte de força (chamemos-lhe assim) coisas supérfluas.


Voltarei brevemente para vos escrever, se assim o quiserem. Se não quiserem, voltarei na mesma!

Até mais....

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