domingo, 20 de janeiro de 2008
Caminho... Vagueio sozinho
O vento furioso afaga-me a pele nua. Sinto na face escorrer mais uma lágrima. Mais uma saudade que deixo fugir. Sonho contigo, viajo no tempo. Pois apesar da tua continua existência física, o teu eu com que sonho só existiu num tempo muito limitado. Um tempo que foi meu, mas que não dei o seu devido valor.
Tu! O ser da minha admiração que descansa no pedestal que eu mesmo fiz. Encontrei-te um dia. Um dia passado. Temo encontrar-te, pois temo de novo perder-te.
Caminho... Vagueio sozinho. Sem ti ao meu lado.
Perdi o teu primeiro ser corpóreo. E por mais que tente encontrar, tu já não estás lá.
Julgo ter encontrado a nova mulher onde repousas. Tenho medo que fujas, por isso fujo eu. E sofro.... antes de sequer ser feliz.
Amo-te. Qualquer que seja a tua forma ou o teu nome. Venero a tua existência.
Amo-te. Por muito que isso me roube. Por muitas lágrimas que perca. Não consigo odiar-te. Se te encontrar avisa-me, agora caminho de olhos fechados.
Um beijo, não devolvas.
Um abraço, não apertes também.
O meu coração dentro duma caixinha de madeira, não estragues.... a caixa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
adorei este =)
ResponderEliminar:*