terça-feira, 7 de outubro de 2008

In memoriam

Fúnebre. Sentimento fúnebre que vos corre pelas veias. Que vos invade, que vos rouba essas lágrimas, lavando-vos o rosto.

De partida. Com a vida suspensa, cansado.
Partiu e deixou-vos sem ele, com um vazio nas vossas horas, no vosso âmago.

Todos vós se cansaram, ninguém desistiu. Nem o próprio viajante, acredito. Porém existem leis que nenhum ser hérculeano venceria.
O viajante está em repouso, assim como vós deverieis estar. Chorai tudo agora. Num dia só, numa hora ou num minuto. Mas chorai agora.

Chega de lágrimas, chega de lamurias! O viajante, esse vosso ente querido, nada disso iria desejar.
Ficam as lembranças de tudo o que ele foi, de tudo o que ele fez. E fica em vós tudo o que ele sempre será.

De agora em diante é tempo de continuar a viver e deixar o viajante ser livre.
É tempo de secarem os vossos olhos, erguerem o vosso queixo e manter na memória tudo o que de bom passou.
Recordar é viver, diz o povo desde sempre. Recordai então o viajante e ele viverá, com prazer, através de vós.

Aos crentes, está num lugar melhor.
Aos cépticos, até a vida tem as suas leis e esta ninguém vence.
Ao viajante, descansa em paz meu caro.

Do pó ao pó.

In memoriam

5 comentários:

  1. em silencio repito cada palavra tua...uma lagrima foge-me pela face a baixo...não consigo deixar de me lembrar dela e baixinho digo: "Tenho saudades tuas mae"....

    um beijo com saudade tbm

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  2. comoveste me caramba...uma lágrima foge-me...lembrei me dela...é mais forte...talvez o tempo cure a sua ausencia mas agora ELA FAZ FALTA...ELA FAZ ME FALTA!

    beijo

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  3. tu, oh sabio senhor controlador de palavras.
    Tu que és, julgas ou tentas.
    Diz-me, como de um amor tao grande tudo passa a um odio profundo?

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  4. tao convencido és que tomas por elogio uma critica.
    Não és mau na escrita, mas não te valorizes de mais.
    como tu há muitos.
    e como o mestre, mais nenhum.
    quanto há pergunta, esta respondida.
    o amor perde-de quando a pessoa por quem o sentes nao é merecedora dele.
    " tu que és, julgas ou tentas ..."
    Referia-me á vaidade daquilo que no teu pensamento vive (és), daquilo que julgas ser, do que tentas mas nunca serás.


    Has-de fazer mais na vida por aqueles que nunca farão nada por ti.
    Aprende, que eu ctg já aprendi.

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